sábado, 29 de agosto de 2009

Flyer Festival II

Dia 19 e 20 de Setembro de 2009!!!


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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Dynamite fala do festival de rock de garagem I

Primeira edição do Festival de Rock de Garagem reúne diferentes tribos na zona leste

13 e 14/06/2009 – São Paulo – Conde Vlad Rock Bar

Aconteceu no sábado, dia 13, e domingo, dia 14 de julho, o primeiro Festival de Rock de Garagem no Conde Vlad Rock Bar.

Com um dia que poderíamos chamar de comum em um ponto da cidade de São Paulo, há poucas horas do início do festival, começavam a chegar aos arredores da casa, situada no centro de Ermelino Matarazzo, na zona leste, pessoas de vários estilos derivados do rock. E essa era a intenção.

No primeiro dia, o evento contou com a participação do White Storm, que teve uma presença de palco boa, apesar de ter passado a impressão de pouco ensaio. Com um punk rock à la Ramones e algumas derivações do gênero, eles fizeram uma apresentação empolgante para o público, que começava a chegar na casa.

A segunda banda a se apresentar foi o Potates Pier, que subiu ao palco por volta das 18h. Com pouca experiência e muita vontade de tocar, descarregaram uma barulheira de guitarras distorcidas e baixos graves e uma bateria bem acompanhada como demonstração de que o grunge ainda sobrevive nos cantos das cidades.

Em seguida, tivemos a participação da banda de rockabilly Nashville Killers, a caráter. A apresentação teve seu momento de glória com muita exploração criativa em seus arranjos e riffs de guitarra, acompanhada por um competente baixo e a bateria pogante de Jef, que, com estilo, fazia um diferencial, rodopiando sobre seu instrumento. Com ótima aceitação, a banda cedeu espaço para a quarta banda.

Os veteranos do Sub-Existência, com suas letras de conscientização e liberdade musicadas por um punk rock de guitarras agudas, fizeram a alegria dos punks presentes, que pogavam sem parar e cantavam todas as músicas.

Em meio a um sorteio de CD's, pessoas conversando e cervejas refrescando, sobe ao palco a última banda do primeiro dia do festival. Os Pés Sujos subiram no palco super à vontade, descarregando seu punk rock clássico e sem frescuras, direto e reto, como já estão acostumados a fazer e as pessoas aprenderam a gostar. Sorte da galera que permaneceu até o final, que, aliás, certamente não acharia nada ruim se tivesse mais bandas.

Já no domingo, com um friozinho já com cara de inverno, começou por volta das 17h o segundo dia de festival. A banda Sistema Lethal deu início, mostrando seu poder de som, tocando um hard rock expressivo. A apresentação foi boa, com um clima familiar, mas não houve muita demonstração de vitalidade, embora o trabalho fosse bem executado.

Em seguida foi a vez da banda 80-85 mostrar o que sabe fazer de melhor: punk rock. Com muita energia, vigoraram sua apresentação com belos acordes em cima de acordes, deixando um clima alto astral para a terceira banda do dia.

O Negativa Eterna foi um dos pontos altos do dia. Mostraram-se uma banda competente, explorando uma harmonia meio gótica interpretada por bons músicos, dando um diferencial espontâneo aos ouvidos de quem ouviu a apresentação.


A quarta banda a se apresentar no domingo foi a banda de punk rock Nowday, que também se mostrou muito profissional. Fizeram sua parte, empolgando e fazendo a galera pogar com músicas rápidas e contagiantes, que não deixaram os ânimos esfriarem.

Antecedendo o final do festival, tivemos a apresentação da banda de blues Blue Label Blues. Fizeram uma apresentação ótima, com performance perfeita, um som contagiante, com guitarras típicas, um baixo de dar arrepio e uma bateria que marcava qualquer tipo de compasso.
Foram brilhantes em palco e arrancaram aplausos e respeito de todos.

Por fim, a sexta e última banda a se apresentar na noite foi a banda pop Cortiço, com influências dos anos 80. Encerraram o festival com um som que agradou o público que ia se despedindo da casa.

O evento teve o propósito de incentivo e divulgação de bandas de rock iniciantes com participações de outras mais experientes, misturando público e estilos, e demonstrando que rock é rock, independente de tribos.

Texto e fotos: Alexandre Carvalho Pereira
Retirado do site: Dynamite